O príncipe playboy – Nora Roberts (resenha)
Esse livro faz parte de uma série, a da família Cordina. É o terceiro livro. Estava com o primeiro aqui em casa mas sem muita vontade de ler, até que minha mãe me deu esse terceiro. Como gostei do resumo resolvi começar por esse mesmo.
Capa do livro. Achei o castelo bonitinho. |
O príncipe Bennet é charmoso, consciente de sua beleza e de seus deveres para com o Rei. Como não é o primeiro na linha de sucessão, suas responsabilidades são um pouco menores de que a de seu irmão Alexander mas, ainda sim, sente-se sufocado pelos deveres reais.
Um belo dia ele é chamado até a sala de seu pai, o Rei Armand, que lhe apresenta Lady Hannah Rothchild. No inicio ele não a acha muito interessante: Para Bennet é só mais uma dama inglesa maçante e com poucos atrativos. Mas é simpático e charmoso mesmo assim, afinal é o que se espera dele.
Mas então ele começa a olhá-la com outros olhos, a se apaixonar por aquele mulher tímida, literata e tranqüila. Pela primeira vez Bennet está disposto a ser paciente, pois não quer assustar aquela mulher.
Mas Lady Hannah não é o que parece. Na verdade ela é uma espiã. No inicio parece que ela está espionando a família real, para ajudar o principal inimigo deles, Deboque. Mas depois percebemos que Hannah é uma agente dupla, fingindo trabalhar para o terrorista apenas para prende-lo no futuro.
O engraçado é que, mesmo sendo uma espiã treinada para lutar e atirar como um homem e com sede de aventura, lady Hannah não deixa de ser a mulher literata a ingênuo por quem Bennet se apaixona. É como se existissem duas mulheres em uma, duas metades dela.
Esse livro é de 1986 mas foi publicado pela Harlequin em 2008. Apesar das minhas imensas reservas com relação a essa história – não gosto desse negócio de reinos, príncipes e nem de Nora Roberts antes de 1990 – admito que acabei “pagando a língua”. O livro é muito bom, muito bem escrito por Nora. Nessa época seus livros de mistério mas mesmo assim, seu estilo literário é cativante, seus personagens são incríveis e nos fazem torcer por eles.
Sim, não há mistério, mas quem precisa deles? Quando Nora Roberts se propõe a escrever histórias de amor, é impossível não suspirar. Mas a Nora verdadeira e não a escritora em começo de carreira e sem estilo algum que ela já foi. Livros como Quase um estranho e Coração Vencedor, que eu já resenhei aqui no blog, ilustram bem meu ponto de vista: Nesses livros a autora ainda está verde, não tem suas características principais.
Em, “Príncipe Playboy” Nora Roberts é uma autora de romances madura. A cena de ação do final comprova já um apreço por uma literatura mais “policial”, mas sem perder o romantismo e a magia.
Como é preciso dar uma nota, eu dou nota 8,5 mas podem consideram um nove se quiserem. Eu tirei esse meio pontinho mais por frustração, pois queria u epilogo mais completo, mostrando o casal nos anos posteriores.
Descobri que a série tem ainda um quarto livro, que se passa anos depois. Acho que é o “epilogo” que eu esperava. Alguém já leu? O que acham dessa série? Comentem.
5 comentários
Write comentáriosAinda nao li essa serie, mas fiquei muito curiosa pra ler *-*
ReplyTem selinho pra você la no blog :)
xx carol
Adorei o blog. Estou seguindo.
ReplyBjOs
http://cantinhocarolina.blogspot.com/
Quero muito ler algum livro da Nora, o pessoal fala muito bem dela e quero ter minhas proprias conclusões hehe' Adorei a resenha .. Ficou muito boa!
ReplyBeijos
Carol {SobreUmLivro}
Carols rss
ReplyObrigada pelos comentários xD
CAROLINA, também já estou seguindo.
Teh mais
Você não faz ideia o alivio que senti quando li que ela é uma agente dupla, juro que eu teria um treco se ela realmente trabalhasse para o Deboque. Esse é o primeiro livro da Nora que eu estou lendo, apesar de ter comprado um e não ter lido até hoje, e espero que não me decepcione. E obrigada pela resenha, me sinto muito mais tranquila para ler o livro agora.
ReplyOlá, seja bem-vindo!
Pode falar o que quiser do filme, livro ou texto - só peço que tome cuidado para não ofender os outros leitores do blog. Nada contra palavrões mas também não vamos exagerar, ok?
Obrigada!