Filme Um contratempo (Review)
Uma advogada e seu cliente num apartamento tentando reconstruir uma série de eventos que resultaram na acusação de assassinato contra o cliente. O homem começa contando que alguém o estava chantageando por causa do caso que tinha com a falecida, a amante. Mas logo se torna claro que esse é apenas uma mentira, a verdade envolve um outro crime, cometido alguns meses atrás.
Sabe
quando um filme de faz de trouxa do inÃcio ao fim... e você ama cada momento?
Esse filme é “Um contratempo”. A produção espanhola tem todos os elementos (e
clichês) de uma boa história investigativa mas se destaca por enganar o
expectador em vários momentos da trama, sem que esse perceba.
Enquanto os dois personagens principais estão nesse apartamento, todas as versões narradas pelo protagonista são encenadas, incluindo as que não correspondem 100% à realidade. Esse recurso, aparentemente simples, leva quem assiste o filme a uma série de incertezas quanto ao que de fato ocorreu. É impossÃvel saber quando o personagem principal está dizendo a verdade ou não... até o final do filme.
Enquanto os dois personagens principais estão nesse apartamento, todas as versões narradas pelo protagonista são encenadas, incluindo as que não correspondem 100% à realidade. Esse recurso, aparentemente simples, leva quem assiste o filme a uma série de incertezas quanto ao que de fato ocorreu. É impossÃvel saber quando o personagem principal está dizendo a verdade ou não... até o final do filme.
Até
lá é virada após virada quando a advogada tenta arrancar a verdade a qualquer
preço, afim de planejar a defesa da melhor forma possÃvel. O tÃtulo, “Um contratempo”, se deve ao fato dos personagens estarem contra o relógio: a
polÃcia encontrou uma testemunha chave e o homem será preso em algumas horas.
Gostei
tanto dessa história que queria que ela fosse um livro. Desde os diálogos entre os personagens, até a
trama e as já citadas reviravoltas, tudo dá um clima de mistério que é
irresistÃvel. O próprio crime que dá inicio a história parece ser tirado de um
romance policial: é a famosa cena do “crime em quarto fechado” quando o
personagem morre em um local onde ninguém poderia entrar ou sair. No entanto,
há uma circunstância incriminadora: a única pessoa presente no quarto é o
cliente que está contanto a história. Ele afirma que tudo não passou de uma
vingança contra ele e a advogada é a única que parece acreditar nele, já que a
polÃcia já o considera culpado.
Eu
nem ia escrever nada sobre esse filme mas é muito importante que vocês
assistam. Sério, vai por mim, e prepare-se para uma trama muito bem montada e,
se bem que com uma dose de clichês, muito envolvente e intrigante. Não me
surpreenderia se os americanos resolvessem fazer um remake desse filme e é por
isso que você tem que assistir agora, para poder dizer que a versão original é
melhor quando isso acontecer.
Olá, seja bem-vindo!
Pode falar o que quiser do filme, livro ou texto - só peço que tome cuidado para não ofender os outros leitores do blog. Nada contra palavrões mas também não vamos exagerar, ok?
Obrigada!