Livro A maldição do cigano - Stephen King (Resenha)
Billy é um advogado com a carreira ascenção, casado com uma bela mulher chamada Heidi e com uma filha de 15 anos, Linda. Ele tem tudo o que um homem poderia desejar, mas há um único problema: Billy é extremamente obeso, come demais e não parece querer mudar esse quadro.
As coisas mudam quando Billy atropela uma velha cigana. No julgamento, Billy é inocentado pelo juiz, seu amigo de longa data e parceiro de golf. Ninguém se atreve a dizer nada: afinal aquela é uma cidade pequena e a mulher morta é apenas uma cigana que fazia parte de um bando que passava pela cidade.
Na saída do tribunal, um velho com uma aparência horripilante toca seu rosto e diz uma única palavra. Após isso tudo muda na vida do personagem que, conforme avança a maldição, também vai ficando mais louco.
Assisti ao filme "A maldição do cigano" quando era bem nova e, por muito tempo, tinha a dúvida se aquela história que eu me lembrava nos mínimos detalhes era real ou só um pesadelo que eu tive. Até que eu vi o livro de Stephen King e resolvi pesquisar na Internet, apenas para descobrir que esse livro não só existia mas também era de um autor que tenho tido muito interesse.
Qualquer leitor imparcial jamais colocaria "A maldição do cigano" na lista dos melhores livros de King. A trama se arrasta em alguns pontos e tudo poderia ser reduzido a um simples conto, tamanha a sua simplicidade. Mesmo assim, no auge da minha parcialidade, não posso criticar esse livro: mesmo após quase 20 anos após ter "visto" esse filme continuo me arrepiando com essa história*.
Dito isso, só posso recomendar "A maldição do cigano". Se você tiver paciência para alguns momentos mais parados e cansativos, personagens odiosos e momentos nem nojentos, vai ser recompensando com uma trama interessante e memorável.
Me atrevo a dizer que, após ler "A maldição do cigano", você nunca vai olhar para uma torta de morango com os mesmos olhos.
Nota 8,5 - um bom livro mas dei meio ponto pela nostalgia que essa história me despertou.
* "Mas Karol você tem 25 anos? Como assim assistiu a um filme de terror com 5?!" - Eu não assisti de verdade, eu meio que estava na sala enquanto viam o filme e fui perguntando as coisas que não entendia. Minha mãe e minha tia assistiam muitos filmes de terror quando eu era menor, por isso tenho essas recordações meio bizarras (e estranhamente nostálgicas) na minha infância - qualquer dia faço um post sobre isso.
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