Legado do Amor - Melanie Milburne

segunda-feira, janeiro 31, 2011 4 Comments A+ a-


Patrizio Trelini não consegue perdoar Keira, sua mulher. E com motivos. Afinal, que homem perdoaria a sua mulher depois de vê-la nua, na cama de outro?            
     E assim eles passam dois meses, depois desse incidente, separados, num divórcio litigioso que é um verdadeiro prato cheio para mídia. Keira é filha de um senador e Patrizio é simplesmente rico então já viram o escândalo.

Capa do livro
                Enquanto ele se consome em ódio pela mulher que um dia amou, Keira se naufraga em culpa pelo o que fez. Porém ela não lembra de nada que ocorreu na noite da suposta traição, apenas de ter bebido um cálice de vinho quando foi  a casa de seu melhor amigo para desabafar. E de acordar, no dia seguinte, nua na cama, com os lençóis emaranhados em torno de si.
                O livro “Legado do amor” começa depois desses dois meses de separação, quando Keira vai falar com Patrizio sobre as brigas entre o sobrinho dele e o irmão dela. Ambos eram amigos mas, depois do divorcio começaram a brigar pois o sobrinho de Patrizio o defendia e o irmão de Keira a defendia e... Vocês estenderam. As brigas chegam a tal ponto que ambos são ameaçados de expulsam de forma que é por isso que Keira vai até o escritório do ex-marido, para resolver tal assunto.
                A solução que eles encontram é clássica no mundo dos romances: Fingem uma reconciliação até que os garotos terminem o ano na escola.

                Mas é claro, as coisas não são tão fáceis. Os diálogos entre o casal, no inicio são tensos, cheio de acusação e culpa. Patrizio a trata ora com amargura (você destruiu o nosso casamento) ora com ódio (você é uma vagabunda) ao mesmo tempo em que reluta para admitir que ainda a deseja (e ama). Keira, por outro lado, ainda ama o marido mas sabe que nunca o terá de volta por causa da traição da qual não se lembra.
                Pra piorar tudo ela acaba descobrindo que está grávida. Mas não tem certeza de quem é o pai, se o marido ou o melhor amigo (que não aparece muito na história). E Patrizio, quando descobre, é invadido pela mesma duvida ao mesmo tempo em que sente ser ainda mais difícil perdoa-la.


                Apesar da autora ter usado alguns clichês a maneira como lida com o assunto traição vale a pena a leitura do livro. O erro de Keira é como uma bomba que paira sobre eles, a todo instante, a todo momento e o perdão é demorado, requer muito amor e confiança entre o casal. Me chamou atenção um dos argumentos de Keira de que, se fosse ele que a houvesse traído, ninguém o acusaria nem seria olhado torto por isso. A sociedade não o condenaria e ela teria que perdoa-lo. Mas como foi uma mulher a adultera, a história é diferente... Muito haver com a sociedade atual não.
                Traição é sempre um assunto barra pesada, não são todas as pessoas que gostam de livros com o tema. E, sobre perdoar ou não, a maioria das pessoas não perdoaria. Talvez pensando nessas pessoas, ou por que é uma autora romântica, Melanie Milburne (a autora) escreveu o final que escreveu. Não vou dar spoiller mas é óbvio que há algum mistério em  torno de uma traição do qual a mocinha não lembra de nada. Até o resumo no verso do livro diz que ela é inocente...


                Na minha opinião o fato de ela não ser inocente ou não é irrelevante. Alias, acho que acrescentaria muito mais à história se ela fosse mesmo culpada por que o amor também tem seus altos e baixos. Mas o final romântico e libertador foi igualmente agradável.  E o casal evoluiu e passou a se conhecer melhor.
                Nota 8. Apesar de não ser muito hot é uma leitura interessante.





Aliás, fiquei curiosa sobre o tema. Alguém conhece um livro em que A MOCINHA TRAI O MOCINHO? E se arrependa por isso, claro, como se fosse um deslize. Se ela for inocente, melhor ainda.
Quem souber deixa nos comentários. Aproveitem e comentem a resenha também rss. 

A aventura - Barbara Delinsky (resenha)

sexta-feira, janeiro 28, 2011 4 Comments A+ a-



Uma mulher de 35 anos, solteira e sem filhos. Um homem de 41 na mesma situação. Ambos sem a minima intenção de casar.         Mas Jenna, a mulher, se sente sozinha e quer um filho. Então resolve fazer uma inseminação. E pede a Spencer, o irmão de sua melhor amiga, que seja seu “doador”. Quando Spencer concorda, oferece apenas uma condição: Que ele seja doador a moda antiga. (sacaram?)                              Esse é o enredo do livro “A aventura” de Barbara Delinsky, uma ótima escritora, embora não esteja entre as minhas favoritas. Vai saber porque.         O titulo da história pode ser uma referencia ao fato de Spencer ser um aventureiro, uma metafora sobre a “grande aventura” que é ser pai ou mãe ou, simplesmente se apaixonar. O mais óbvio, porem, é que tenha algo a ver com um evento marcante que acontece do meio para o final da história e que muda um pouco o rumo dos acontecimentos da histórias. 
         Eu gostei da história logo que li o resumo, apesar de não gostar muito de personagens na faixa dos 40 (olha o preconceito hehe). E o livro correspondeu bem às minhas expectativas: É hot, direto e dá pra sacar logo de cara que o casal tem quimica e que vão se apaixonar. Os personagens não são lá muito engraçados, mas são interessantes. Spencer é, como eu disse, um aventureiro, imaturo e que não gosta muito de permanecer no mesmo local por muito tempo. Jenna é uma executiva fria e direta, mas também tem seus instintos maternais aflorando então há uma doçura não tão escondida e o seu lado “natureba”, que ela descobre com Spencer. Confesso que me irritei um pouco com as caracteristicas do heroi e, mesmo com a tentativa da autora de coloca alguma responsabilidade nele, pra mim não colou. Spencer é imaturo até os 40 do segundo tempo.


          O que nos leva ao ponto fraco da história: O desfecho. Não que tenha sido ruim, pelo contrário. Mas é realmente irritante ficar mais de duzentas e cinquenta paginas torcendo para que o tal de Spencer finalmente se apaixone por ela, só para ver a resolução do conflito em uma pagina e meia! O epilogo até ajuda mas não satisfaz muito, pelo menos não alguém tão sedenta por detalhes como a autora desse post.
         Mas vale muito a leitura. Minha nota é 8. Um 8,5 talvez.


Ultimamente só tenho dado essa nota. Mas em breve vou publicar resenhar sobre livros que são, definitivamente, nota 10!

Os cinco cabelos mais marcantes no mundo dos romances

segunda-feira, janeiro 24, 2011 4 Comments A+ a-



Estreando novo coluna do blog, a das listas, resolvi falar sobre... Cabelos. Parece estranho mas, quem lê romance sabe que os cabelos das mocinhas (e alguns mocinhos) podem ser quase características dos personagens. O critérios foram: a) Se o cabelo é uma característica marcante, b) Se o cabelo tem algo de especial c) Se o cabelo tem alguma participação na história.
Vamos a lista.


5) Eve Dallas РS̩rie Mortal.

O nosso quinto lugar é uma das heroínas menos vaidosas que eu já vi. Eve não está nem ai pra jóias, roupas, dinheiro e é totalmente desligada da aparência. A nossa querida tenente Dallas entra na lista pelos seus cabelos curtos com franja, que ELA MESMA CORTA para loucura de sua cabeleireira Trina (detalhe que quem chama a Trina pra cuidar dela é o marido TDB Roarke). Funciona assim: A franja está crescendo, caindo no olho e Eve não tem tempo (na verdade não quer) ir ao cabeleireiro? Ela pega a tesoura e CORTA.
Já dá pra imaginar como é que fica, né?

Desenho de Eve Dallas que achei na internet. Parece a personagem? 


4) Meg – Um conde para Meg.

Imagine uma mulher que quer ser mais aventureira e resolve tingir o cabelo na cor vermelha. Até ai tudo comum, não fosse esse um livro de época!
Está ai uma coisa que eu nunca tinha visto num romance de época e nunca  mais vi depois desse livros(aliás se alguém souber de um livro assim e quiser indicar nos comentários.). A mocinha mesma compra um pigmento e ela mesma tinge, obviamente chocando as pessoas próximas a ela. Se hoje já nos surprendemos quando uma amiga muda de castanho para ruivo, imagine naquela época. Na verdade a pintura de cabelos era meio que associada a prostitutas.
            O engraçado é que o mocinho, Jean-Marc acha a cor vermelha dos cabelos de Meg fascinantes. Mal sabe ele...

Capa do livro no Brasil


3) Zsadist e Phury РS̩rie da Irmandade das Adagas Negras.

Os gêmeos da série das Adagas Negras não poderiam faltar. De um lado Phury com seus maravilhosos cabelos lisos fartos e multicoloridos, que fazem as mulheres sentirem invejas. De outro Z. que, apesar de possuir as mesmas madeixas do irmão, tem alguns traumas que o fazem deixar o cabelo raspado na máquina zero. Imagine o contraste que não faz essa dupla de gêmeos ambos guerreiros altos e fortes e... ui!
Terceiro lugar minha gente.

Seria Brad Pitt um bom ator para representar os gêmeos T.D.B.?


2)Elene FitzHugh (De Burgh) – O anel de noivado.

Quando Geofrey, o mocinho dessa história, foi obrigado pelo rei se casar com a famigerada Fitzhugh, se deparou com uma mulher com cabelos até o tornozelo e completamente desgrenhados, embaraçados (embora não sujos).
Os cabelos de Elene tem vários tons, entre castanho, vermelho e loiro (acho que predomina o castanho) e, conforme o livro vai transcorrendo, acabam virando objeto de fascinação para Geofrey. Quem não se lembra da famosa cena em que ele desembaraça os cabelos dela?
Amo esse livro.

E no mangá Elene saiu loira! Vai entender... 


1)    Siena  - Elijah
O primeiro lugar na nossa primeira lista tem cabelos fantásticos. Isso é, sobrenaturais mesmo. Como licantropo, os cabelos de Siena tem quase uma vida própria: corta-los é como amputar um membro e não podem ser presos, caso contrario não a a transformação.
      A cena em que Elijah beija Siena. e os cabelos dela agarram os braços deles, por conta própria, é exemplo de um desses cabelos especiais de que estou falando.

Capa do livro no Brasil


O que achou da lista? Será que eu esqueci de algum mocinho ou mocinha que tenha cabelos que chamem a atenção? Os comentários são a continuação da lista, qual vocês lembram?

Cora̤̣o Vencedor РNora Roberts. (resenha)

sexta-feira, janeiro 21, 2011 0 Comments A+ a-


Começou bem. Cynthia Fox, mais conhecida como Foxy, retorna ao mundo das corridas, depois de seis anos afastada. Ela esta conversando com o irmão Kirk que é piloto de corridas enquanto arruma o próprio carro (já que o irmão se recusa a faze-lo). De repente, aparece Lance Matthews ex-piloto de corridas hoje projetista de carros da Formula 1 e Indy. Ele não a vê, pois ela está em baixo do veiculo e começa a falar sobre ela com Kirk. Ela sai de baixo do carro, eles tem uma discussão ríspida e dá pra sentir as faíscas no ar, o clima de “temos um passado”.

Capa do Livro
O desenvolvimento também não é de todo ruim. Ficamos sabendo que ela foi apaixonada por Lance na adolescência mas que, como foi rejeitada, começou a odia-lo. Foxy é fotografa, voltou ao mundo das corridas por que foi contratada pela jornalista Pam Anderson (Pamela Anderson? what?)  para fotografar durante a temporada, pois a jornalista estava escrevendo um artigo.
Paralelamente a história do casal principal Pam acaba se envolvendo com o irmão da mocinha, Kirk. Ele parece até charmoso, apesar do bigode.
Mas ai vem o momento Nora-essa-não-é-você. Por que o livro, publicado pela Harlequin Brasl em 2010, foi escrito em 1982! Para quem não entendeu o por que isso deveria signifiar bulhufas eu explico um pouco nessa outra resenha. Mas voltando a história...


Vamos supor que você está escrevendo um romance de banca, cuja única trama seja o romance entre os dois casais. Ai acontece o clímax da história, um momento de tensão e TODOS os casais se declaram um para o outro. Pam ama Kirk e vice-versa e, mais importate, Lance ama Foxy e vice-versa. Ele até a pede em casamento. Você, se fosse uma autora de romances, não terminaria o livro? Claro que SIM! Por que, a coisa mais importante já aconteceu e o livro está em seu momento de ápice. Se houvesse uma outra trama, um assassinato, um mistério não resolvido, tudo bem. Mas não há, é um romance relativamente simples e eu não tenho nada contra romances simples. Mas acho que toda autora tem que saber a hora de terminar sua história para não ficar maçante.

Mas essa é a Nora Roberts de 1982, ela NÃO SABE quando terminar a história. Então o livro continua por mais de 100 paginas. E começa a ficar chato. Foxy é mais uma heroína que  muda depois de apaixonada, embora seja uma mudança mais sutil e Lance, que em alguns momentos lembra o maravilhoso e perfeito Roarke não consegue ser nada mais que um menininho rico, egoísta e meio instável.

Nas 100 paginas depois do “eu te amo” o livro se arrasta. Os conflitos que restam poderiam ser resolvidos em um epilogo apenas, se o livro tivesse algumas altereções desde o começo. Mas a inexperiente Nora nos arrasta pelo casamento frustrado dos mocinhos, a maneira como a família recebe mal a heroína, o medo da heroína de automóveis... Gente, pra que?! É um romance, tudo tem que convergir para o “eu te amo”, no máximo tendo um epilogo ali mostrando rapidamente o que aconteceu depois. Mas 100 páginas? Nora, essa não é você!

É claro, como eu disse há algumas exceções. A serie mortal da própria Nora Roberts mostra a vida do casal depois do “eu te amo”, a maneira como os personagens se desenvolvem (desenvolvem e não mudam radicalmente como acontece em alguns livros). Mas ai também tem um novo homicídio a ser decifrado, a cada novo livro, o passado de que Eve (a heroina) não consegue lembrar... Enfim, tem história ainda pra contar.

Resumindo: Tédio, tédio, tédio. Fui lendo com força de vontade pensando que no final poderia melhorar. E no final melhorou um pouco. Mas nada que tirasse a sensação de que eu perdi alguns momentos da minha vida.

Dei nota 7,5, tirando meio ponto por causa da enrolação.


E vocês leitores (as)? Já leram esse livro? Se não, o que vocês pensam dos livros que parecem ser alongados por alguma razão? Participem =) 

Quer ler sobre mais livros de Nora Roberts? Clique na Imagem!

Resenha do livro Quase um Estranho – Nora Roberts.

segunda-feira, janeiro 17, 2011 0 Comments A+ a-


            Nora Roberts é uma diva dos Romances. Quase todas as leitoras de romances de banca concordam que os livros delas são muito bons. Não é à toa que é sempre destaque na lista lista de best-sellers do The New York Times e já teve suas obras traduzidas em 25 idiomas.
Capa do livro no Brasil
            Mas, ao contrário do que muita gente pensa, uma escritora de sucesso não fica ótima da noite e pra o dia. Na verdade, escrever  é um trabalho como qualquer outro, que requer prática e aperfeiçoamento. Quanto mais se escreve, melhor se escreve.

            O livro Quase um Estranho é um ótimo exemplo disso. Apesar de ser lançado pela Harlequin Brasil em 2008, o livro foi escrito em 1984, mais de 20 anos de “atraso” na publicação, portanto. E é mais que isso. É também um dos primeiros livros lançados por Nora Roberts, ela estava começando nessa época, e o desenvolvimento do livro causa uma certa estranheza no começo: Falta uma certa fluência nas palavras, o estilo de escrita envolvente que fez da autora um sucesso mundial.
            O livro começa quando David Katcherton (Katch) aparece na pequena cidade onde vivem Megan e o avô e afirma interesse em comprar o parque de diversões de Pop (o avô). Inicialmente, Megan demonstra antagonismo mas logo vai se apaixonando por aquele homem, ao mesmo tempo em que descobre também a si mesma.

            O enredo lembra muito aqueles romances “florzinha”, os primeiros romances, em que a virgindade e super-valorizada pelos mocinhos, enquanto as mocinhas sofrem com sua ingenuidade, pois não percebem NUNCA que o homem em questão também as ama.
            Além do mais, fica claro que Nora ainda não encontrou seu estilo de escrita, principalmente pelas frases curtas e pela maneira como  intercala terceira e primeira pessoa. É como se de repente Megan (a heroína), começasse a conversar conosco, os leitores. Ou com ela mesma como se fosse um diário. O resultado é apenas uma sombra da futura elegância com que Nora trabalha.

            Isso torna frustrante, ver personagens tão fascinantes, ou melhor, com tanto potencial, “desperdiçados” dessa maneira. Katch é o típico herói de Nora, complexo e fascinante. Megan também começa bem, voluntariosa e arrogante, apesar de depois perder um pouco o estilo (é engraçado como algumas heroínas mudam completamente a personalidade depois de se apaixonarem). E o que não dizer de Pop, o avô da heroína, com sua barba branca e meio metido a cupido? Lembra o patriarca dos MacGregor, só que sem carisma, sem humor, sem...  sem Nora Roberts.
            Por mais que seja interessante perceber o quanto sua escritora favorita evoluiu ao longo dos anos, não deixa de ser um pouco decepcionante. Eu esperava mais desse livro. Talvez, se fosse outra autora ou Nora fosse pouco conhecida, como no ano do lançamento desse livro, no longínquo ano de 84, eu até achasse melhor e minha nota pra esse livro pudesse chegar a um 8.


            Mas com todos esses fatores, dificilmente Quase um Estranho será considerado mais do que “satisfatório”. Nota 5 pra ele.




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O outro lado de mim - Sidney Sheldon

terça-feira, janeiro 11, 2011 1 Comments A+ a-

Já disse que adoro biografias? Aliás, uma das minhas metas para 2011 é ler mais esse tipo de leitura. Infelizmente é uma tarefa meio difícil, porque parece que são os mais caros hehe.
            O outro lado de mim foi lançado um pouco antes da morte de Sheldon e foi escrita pelo próprio autor. É também uma das mais interessantes obras que já li (tanto que praticamente devorei esse livro – li em um dia).
            Tudo começa com o garoto, ainda Sidney Schechtel, filho de pais judeus, um garoto comum, depois o adolescente com várias oscilações de humor, que tenta inclusive se matar, para só então chegar a Hollywood, onde Sidney ingressou de forma pouco glamurosa (ele revisava roteiro e isso não é muito empolgante.).
            Há casamentos, segredos, gente famosa, gente bonita, e há também momentos que me encheram os olhos d’agua (sou uma chorona de carteirinha).
            Quando terminei esse livro, há alguns anos atrás, Sidney Sheldon havia acabado de falecer. E eu me lembro que senti a sua perda com um pouquinho mais de tristeza do que já estava. Sempre o achei um bom escritor mas, quando se lê uma biografia de alguém é como se nos tornássemos íntimos do biografado. E se for uma auto-biografia então, o efeito é ainda mais intenso.
            Esse é um dos livros que eu tenho orgulho de ter lido, sobre um autor maravilhoso que teve uma vida muito interessante.
            Definitivamente, minha nota é 10.