Filme Mulher Maravilha (Review)
Diana, princesa das Amazonas, levava uma vida protegida por sua mãe, Hipólita. Além de ser a única criança da ilha, Diana também era filha da rainha das Amazonas, o que fazia com que todos as vissem com ar protetor. Todos menos sua tia Antiope, que insiste em fazer de Diana a melhor guerreira de todas.
Diana cresce e fica melhor que a própria Antiope. Mesmo assim ainda possui algo de inocente dentro de si, pois nunca participou de uma guerra de verdade. Porém isso está prestes a mudar e o avião que Diana vê caindo no mar é o começo da aventura da heroÃna.
Não tenho nada de ruim para dizer sobre esse filme. Como todo filme de apresentação de personagem, essa é mais uma história que se foca na jornada do herói, afim de mostrar evolução e crescimento pessoal do personagem. Se, por um lado, a jornada do herói é algo já batido, por outro, quando utilizado corretamente, gera resultados que agradam muito, como é o caso de "Mulher Maravilha".
Gal Gadot fez o que era esperado dela desde que a vimos em Batman vs Superman: rouba a cena para si e assume o protagonismo da história como ninguém. Os tempos em que achei Gadot magra demais para fazer Diana Prince ficaram para trás: a atriz É a encarnação perfeita da heroÃna nos cinemas, não consigo imaginar outra opção que fosse melhor.
A direção de Patty Jenkins também tem parte nesse sucesso. Por mais que o roteiro tenha sido co-escrito por Zack Sinider, é Jenkins quem dá vida a obra e coloca o foco cinematográfico onde ele realmente importa, Diana Prince. Como foi bem dito por uma amiga minha, em nenhum momento a figura da heroÃna é sexualizada ou colocada em uma posição inferior a de seu par romântico, vivido por Chris Pine. Se o objetivo é mostrar a evolução dessa personagem, não há nada mais justo que seja desta forma.
Como dito, depois de um tempo filmes de herói começam a ficar todos iguais. O terceiro ato de Wonder Woman é uma sequência que pode (provavelmente) ser comparada com outras dezenas de filme em que a herói se encontra com seu nêmesis - e está tudo bem. O cliché nesses filmes é algo até um pouco esperado - o que conta aqui é a forma como eles vão ser utilizados e o que isso vai fazer com a protagonista.
Alguns dos vilões do filme |
O resultado é um filme que se preocupa em ser honesto sobre seu personagem, e com suas intenções, que é levar divertimento ao público. O filme não é "palhaçito" feito um Marvel mas, pela primeira vez, a DC conseguiu mesclar algumas cenas divertidas ao longo da história. E, mesmo com isso, não deixou se ser emocionante ver a Mulher Maravilha dizer que acredita no amor: por mais cafona que seja, para a personagem aquilo é a mais pura verdade.
Enfim, recomendo muito aos fãs de filmes de herói. Sem decepções dessa vez amigo, a Warner entrega aqui o melhor filme dessa nova fase da DC (pós cavaleiro das trevas). Não espere algo revolucionário, afinal é um filme com um objetivo bem especÃfico, contar como a princesa Diana se tornou a Mulher Maravilha que nós conhecemos (jornada do herói, lembra?).
Mas, que a Warner tenha conseguido entregar o básico assim de uma forma tão interessante e que um único filme tenha reacendido a chama de toda a franquia da DC no cinema, é algo digno dos mais variados elogios. Que continuem melhorando assim, mal posso esperar para os próximos.
Nota 9 - muito bom.
P. S.: eu nem gostava da Mulher Maravilha antes do filme e agora ela é a maior expectativa da Liga da Justiça junto do Aquaman.
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