Resenha: Fugitiva da Paixão - Charlotte Lamb

segunda-feira, abril 08, 2013 3 Comments A+ a-


 
TRAÍDA POR SEU AMOR ELA DEIXOU-SE LEVAR POR FÁCEIS CONQUISTAS.ELIZABETH DEIXARIA SEU NOIVO, PARA QUE ELE FOSSE FELIZ COM OUTRA?Elizabeth caminhava entre as floreiras do jardim, pensando na atitude que deveria tomar depois de ter ouvido uma conversa entre seu noivo, Dan, e a prima dele. Não era possível acreditar, eles mantinham um romance às escondidas! E agora, o que deveria fazer? Desmascará-los? Fingir que não sabia de nada? Não, seu orgulho lhe dizia que só a vingança aplacaria a dor que estava sentindo ... Dan logo veria do que era capaz uma mulher apaixonada e traída! - Sinopse retirada do Skoob
Elizabeth conheceu Dan por toda a sua vida e, quando ela retornou da faculdade e ele a pediu em casamento, não pensou nem por um instante em recusar a proposta. Afinal, o amava desde que era criança. No entanto o pai da moça consente que o casal se case apenas após uma espera de um ano, condição que Dan aceitou, ainda que com má vontade.
    O livro começa quando faltam apenas 3 meses para esse ‘prazo’ expirar. Elizabeth se produz toda para um encontro com o futuro marido quando recebe uma ligação dele cancelando o compromisso, pois tinha que trabalhar até mais tarde. Decepcionada, ela resolve ir até a casa da Tia de criação, local onde morar tanto Dan quanto seus “primos”, Karen e Toby. É então que ela ouve a conversa que é narrada nessa sinopse. Desiludida a mocinha cancela o noivado e vai para a Itália com o primo de Dan, Toby, na esperança de que o afastamento a impedisse de sofrer ainda mais quando visse os dois finalmente juntos.

Esse é um livro antigo, publicado no Brasil em 1993 e escrito por Charlotte Lamb em 1974. Porém, é preciso que se diga que essa não é uma história sobre uma mocinha inocente que se submete ao mocinho arrogante e dominador como é comum em romances escritos à época. Elizabeth é uma mulher forte e determinada, com um gênio difícil que faz páreo com a personalidade déspota de Dan. O avô do mocinho chega ao ponto de falar que ela é a única que bate de frente com o neto, o que de fato acontece durante todo o livro.
Como em todos os romances dessa autora, os mocinhos vivem uma relação de gato e rato, porém com química explosiva que irrompe nos mais variados momentos. Não há cenas muy calientes nesse romance, porém posso dizer que me agradou mais do que muitos romances mais “saidinhos” que vem saindo por ai.
A tensão entre os personagens salta das páginas e, embora me irritasse um pouco o orgulho deles  pois é o que impede de esclarecer toda a situação, também apreciei cada momento desse “drama”.
O resultado é um romance “das antigas” que não perde o charme por tratar de sentimentos comuns a todas as épocas: Amor, Ciúme, paixão, orgulho... Tudo isso narrado por uma das minhas autoras preferidas, Charlotte Lamb (que Deus a tenha!) o que rende uma história que me agradou bastante do inicio ao fim.
Dou nota 8,5 – um bom livro, mas acrescentei meio ponto pelos diálogos rápidos nas discussões entre os personagens principais. Recomendo para quem gosta desses romances de banca mais antiguinhos, com mais ênfase nos sentimentos que no relacionamento físico entre os personagens. 

"My work always tried to unite the true with the beautiful; but when I had to choose one or the other, I usually chose the beautiful." -- Hermann Weyl Miss Carbono que é o numero 6 na tabela periodica

3 comentários

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Ju
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9 de abril de 2013 às 13:07 delete

Ei Miss, não sei se já li livros desse estilo mais antigos, sempre pegava esses romances na biblioteca... Mas eu gostei da sinopse e do que você citou sobre a história; também me irrito com personagens orgulhosos, mas acho que, muitas vezes, se não for assim, não tem história.

Beijos

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Beatriz
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18 de julho de 2017 às 13:07 delete

Jesus, Maria, José, quanta baboseira! Terminei de ler porque sou brasileira e não desisto nunca kkk Que família bizarra! Que mocinha patética, ridícula! Que mocinho parado, tivemos pouca participação dele na estória... Só mesmo a mocinha ridícula com suas estórias mirabolantes que existiam apenas naquela cabeça vazia dela aff Ela criava mais estórias do que a própria Charlote Lamb e ela mesma se intitulava a heroína, a salvadora dos fracos e oprimidos, se sacrificando pelo bem de todos... e torrando o nosso saco kkkkkkk

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18 de julho de 2017 às 15:38 delete

Kkkkkkk os personagens dessa autora são meio problemáticos mesmo, tanto mocinha quanto mocinho não são flor que se cheire e podem ser bem chatinhos durante o livro. Mas gosto dessa autor e gostei do livro (apesar de reconhecer que tudo poderia ser esclarecido com uma simples conversa haha)

Obrigada pelo comentário, Beatriz ☺

Até!

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