Um conde para Meg – Stella Cameron
Li esse livro pela primeira a muitos anos atrás, no longínquo ano de 2007. Já tinha lido “A Orfã” da Stella Cameron e sabia que autora escrevia histórias de época com um romance e mistério.
“Um Conde para Meg” conta a história da jovem Meg Smiles que pode ser considerada a frente de seu tempo (1821): Tinge os cabelos (já falei sobre isso aqui), mora sozinha com a irmã em uma pensão e pratica abstração, recitando mantras para meditar.
Meg decide arrumar um emprego e se candidata como acompanhante da irmã de Jean-Marc. O conde percebe que Meg é uma mulher que fala o que pensa e a contrata. A química entre eles também é instantânea e os personagens principais pouco lutam contra ela, mas não admitem que estão apaixonados.
Então começam a acontecer alguns atentados contra a vida de Meg, o que aproxima ainda mais o casal e dá inicio ao mistério do livro. Quem quer ver a pobretona Meg Smiles morta? E por quê?
Uma coisa muito legal desse livro é que algumas partes são narradas pelo fantasma Septimus Spivey, que era dono da pensão onde Meg reside. Spivey é um lorde arrogante e metido a besta que, não suportando a ideia de ver sua preciosa mansão sendo ocupada pela “ralé” resolve expulsar todos, um por um. O problema é que ele é muito atrapalhado e acaba agindo como um “cupido” para Meg e Jean-Marc, além de protagonizar cenas muito engraçadas.
Paralelo a isso também há o affair entre o valete de Jean-Marc e a ex-amante do conde, Lady Upworth. É um casal muito interessante de se acompanhar, os dois têm segredos obscuros e uma ética duvidosa, o que já me fez gostar deles. E tem também Hunter Latimer, que é o protagonista de “A Orfã”, mas, nesse livro, não passa de um coadjuvante (“A Orfã” é a continuação de “Um Conde para Meg”).
O final é feliz e pouco surpreendente mas gosto bastante esse livro, tanto que de vez em quando eu releio. Stella Cameron nos apresenta personagens fascinantes, com uma escrita que vicia e cenas bem hots, o que pode afastar os leitores que não gostam dessas cenas nos livros. Vale lembrar que se trata de um romance de banca, então a sensualidade está atrelada ao romance em suas histórias. Mas há sempre aqueles que vão achar pesado demais, como também haverão aqueles que vão amar o estilo da autora (eu). Dessa vez, ao reler o livro, lembrei de Candace Camp, outra autora que eu gosto bastante e que já resenhei aqui no blog.
Recomendo a todos que querem acompanhar uma bela história de amor, passada no período Regencial, com os elementos que citei acima. Se você gosta desse tipo de livro, com certeza vai gostar desse. Nota 10 – muito bom e está dentre os favoritos.
2 comentários
Write comentáriosPrimeira vez que ouço (leio) falar deste livro. Achei muito interessante e vou lê-lo um dia.
ReplyMais uma autora que não conhecia, mas o livro parece bom. Adoro romances de banca e esse tom de comédia que parece ter na história me agrada bastante. Gostei ;)
ReplyBeijos
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