Resenha: O cavaleiro Negro - Reynold de Burgh

segunda-feira, outubro 01, 2012 1 Comments A+ a-



 Sem spoiler
          
             Reynold de Burgh é o sétimo irmão de uma família de sete irmãos. E tem uma deficiência de nascimento na perna que o faz mancar e lhe causa dores. Em uma família normal isso já seria uma situação delicada, mas Reynold considera pior ainda o fato de ser um De Burgh: Afinal todos os seus irmãos são o ideal de guerreiros, não tem nenhum defeito físico.
            Pior ainda, a maioria dos De Burgh já tem uma esposa, incluindo o pai que se casou recentemente. Reynold sempre foi o mais melancólico dos irmãos por conta desse problema na perna, mas considera a gota d’água ficar testemunhando a felicidade de seu pai e irmãos quando ele próprio sabe que nunca vai encontrar o mesmo.
            É por isso que Reynold ‘foge de casa’, em companhia de um jovem pajem. Ele deixa apenas um bilhete ao pai informando que irá fazer uma peregrinação, mas no inicio vaga sem rumo de cidade em cidade. Só quando chega Grim’s End é que percebe um verdadeiro propósito naquela viagem: Salvar Sabina Sexton.
            Com esse livro completei a minha coleção dos livros dos irmãos De Burgh. É uma série que eu gosto bastante por isso, quando recebi esse presente da Fabiana comecei imediatamente o livro, com expectativas a mil, claro.
            Talvez seja esse o meu problema com esse livro. Esperava algo tão bom quanto os outros livros do De Burgh, mas esse livro é apenas... Bom. Uma típica história medieval, com o cavaleiro, a donzela em perigo e até mesmo um dragão (sério).
            Não que o típico seja ruim, mas, em se tratando dessa família eu sempre espero algo mais, uma cena mais emocionante, um diálogo intenso... Esperava, inclusive, mais de Reynold como personagem. E de Sabina também, por que até mesmo as esposas dos outros irmãos têm características que as fazem únicas. Somente no finalzinho do livro, aos 45 do segundo tempo, é que Sabina perde um pouco a aura de perfeição que se cria em torno dela e fica um pouco mais simpática para mim. Porém já é tarde, pois a história está acabando. Quanto a Reynold, um pouco de atitude também não faria mal. Mesmo relevando os seus traumas e inseguranças, o mocinho ainda deixou a desejar no quesito “pegada”.
            Só deixo bem claro que essa minha decepção não é por que o livro é ruim. O problema é que eu acho que poderia ser melhor, por isso minha nota é 6,5 – o livro razoável, mas tirei meio ponto pela minha decepção.

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"My work always tried to unite the true with the beautiful; but when I had to choose one or the other, I usually chose the beautiful." -- Hermann Weyl Miss Carbono que é o numero 6 na tabela periodica

1 comentários:

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2 de outubro de 2012 às 00:11 delete

Tive essa mesma impressão! Faltou macheza minha gente!
O meu preferido é o Geoffrey mas, o "trema, moça" do Dustan, fala sério!? É de arrepiar!!
Gostei da resenha, falou tudo, concordo plenamente!

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