Resenha: O cavaleiro Negro - Reynold de Burgh
Reynold
de Burgh é o sétimo irmão de uma famÃlia de sete irmãos. E tem uma deficiência
de nascimento na perna que o faz mancar e lhe causa dores. Em uma famÃlia
normal isso já seria uma situação delicada, mas Reynold considera pior ainda o
fato de ser um De Burgh: Afinal todos os seus irmãos são o ideal de guerreiros,
não tem nenhum defeito fÃsico.
Pior
ainda, a maioria dos De Burgh já tem uma esposa, incluindo o pai que se casou
recentemente. Reynold sempre foi o mais melancólico dos irmãos por conta desse
problema na perna, mas considera a gota d’água ficar testemunhando a felicidade
de seu pai e irmãos quando ele próprio sabe que nunca vai encontrar o mesmo.
É
por isso que Reynold ‘foge de casa’, em companhia de um jovem pajem. Ele deixa
apenas um bilhete ao pai informando que irá fazer uma peregrinação, mas no
inicio vaga sem rumo de cidade em cidade. Só quando chega Grim’s End é que
percebe um verdadeiro propósito naquela viagem: Salvar Sabina Sexton.
Com
esse livro completei a minha coleção dos livros dos irmãos De Burgh. É uma
série que eu gosto bastante por isso, quando recebi esse presente da Fabiana comecei
imediatamente o livro, com expectativas a mil, claro.
Talvez
seja esse o meu problema com esse livro. Esperava algo tão bom quanto os outros
livros do De Burgh, mas esse livro é apenas... Bom. Uma tÃpica história
medieval, com o cavaleiro, a donzela em perigo e até mesmo um dragão (sério).
Não
que o tÃpico seja ruim, mas, em se tratando dessa famÃlia eu sempre espero algo
mais, uma cena mais emocionante, um diálogo intenso... Esperava, inclusive,
mais de Reynold como personagem. E de Sabina também, por que até mesmo as
esposas dos outros irmãos têm caracterÃsticas que as fazem únicas. Somente no
finalzinho do livro, aos 45 do segundo tempo, é que Sabina perde um pouco a
aura de perfeição que se cria em torno dela e fica um pouco mais simpática para
mim. Porém já é tarde, pois a história está acabando. Quanto a Reynold, um
pouco de atitude também não faria mal. Mesmo relevando os seus traumas e
inseguranças, o mocinho ainda deixou a desejar no quesito “pegada”.
Só
deixo bem claro que essa minha decepção não é por que o livro é ruim. O problema
é que eu acho que poderia ser melhor, por isso minha nota é 6,5 – o livro razoável, mas tirei
meio ponto pela minha decepção.
Já leu algum livro dos irmãos De Burgh? Comente!
1 comentários:
Write comentáriosTive essa mesma impressão! Faltou macheza minha gente!
ReplyO meu preferido é o Geoffrey mas, o "trema, moça" do Dustan, fala sério!? É de arrepiar!!
Gostei da resenha, falou tudo, concordo plenamente!
Olá, seja bem-vindo!
Pode falar o que quiser do filme, livro ou texto - só peço que tome cuidado para não ofender os outros leitores do blog. Nada contra palavrões mas também não vamos exagerar, ok?
Obrigada!