Resenha: O Despertar do Desejo - Julia Justiss
Viúva, com a casa mergulhada no caos e um filho para criar, Elizabeth Lowery é extremamente grata a Hal Waterman, Afinal, ele foi um perfeito cavalheiro ao lhe oferecer apoio e ajuda no momento em que ela enfrentava grandes dificuldades. Porém, para Elizabeth, ele é somente um amigo. Ainda que ela seja a visão mais adorável para os seus olhos, Hal também está convencido de que não pode exigir que Elizabeth entregue seu coração... Basta tê-la por perto e sob seus cuidados para ser feliz. Até que um desejo irresistível e surpreendente começa a dominá-los... E Elizabeth sente com mais intensidade a presença forte e sedutora de Hal em sua vida...
Hal Waterman não tem a beleza que é padrão para sua época. Alto demais, forte demais, loiro demais. Como se isso não bastante, Hal luta contra um problema de gagueira desde que é criança e só supera o problema quando seu amigo Nick, o ensina a falar frases mais curtas, dizer apenas o essencial...
Mas esse jeito entrecortado de falar faz com que alguns o achem lento e pouco compreensível.
A primeira vez em que Hal viu Elizabeth, sete anos antes, ele a achou tão linda que, sendo tão tímido, teve que sair correndo. Elizabeth era para ele tão linda quanto sua mãe e, por isso, certamente seria tão cruel quanto esta era com ele.
Sete anos depois eles se reencontram e Hal passa a ajudar a recém viúva e seu filhinho David. Mas, com essa nova proximidade, o que antes era admiração se torna amor.
Procuro esse livro faz um tempo e a história é tão apaixonante quanto eu imaginava. Hal tem uma beleza que faria sucesso em nossos tempos, mas no século em que vive é visto como um grandalhão estabanado. Seus jeitos tímidos e inseguros alinhados a inteligência e gentileza me conquistaram logo de cara. A mãe do personagem é uma mulher inteiramente preocupado com o que diz a sociedade, sempre o tratou com indiferença e vive tentando lhe arrumar uma noiva que o “concerte”. Ela o recrimina por ser um dos poucos nobres que trabalham para seu sustento e por tantas coisas que Hal se acha inferior e não merecedor da admiração de Elizabeth.
Sobre Elizabeth, a personagem no inicio não me agradou muito. Mas depois percebi que era um casal que se completava, ele com seu jeito racional e ela bancando a artista e meio avoada das coisas mais práticas. O filho de Elizabeth, David, também é uma graça e faz Hal lembrar muito de si mesmo pois, assim como o mocinho, perdeu o pai muito cedo. É bonito ver que Hal se importa tanto com Elizabeth quanto com o filho.
É claro que o romance entre eles progride bem lentamente, mas, já vou adiantando, o final é feliz. Se você nunca leu um romance de banca na vida, esse é outro que indicaria sem pensar duas vezes: Apesar da história ser simples, não tem como não se encantar. Nota 9 – o livro é bom mas Hal é um personagem tão encantador que acrescentou um ponto a nota final do livro.
Mais um romance de banca que eu indico. Vocês já leram? Leriam? Comentem!
2 comentários
Write comentáriosainda não li nenhum romance de banca, mas sempre tive um pouquinho de curiosidade, a unica coisa que eu realmente não gosto deles são as capas D: msmo sendo de banca, acho que seria lgl ter uma capa mais trabalhada, afinal não deixa de ser um livro^^
Reply--
hangover at 16
Eu admito que nunca li um livro de banca. Não sei porque, acho que nunca tive interesse. Mas esse realmente me deu vontade. Tem alguns que estão sendo bem comentados na blogosfera que estão me dando água na boca. hehe
ReplyE eu quero uma máquina do tempo agora!!
Homens altos, fortes, loiros, trabalhadores e carinhosos... e nenhuma competição??? TO LÁ!!
Hahahaha!!
Ótima resenha ;)
Olá, seja bem-vindo!
Pode falar o que quiser do filme, livro ou texto - só peço que tome cuidado para não ofender os outros leitores do blog. Nada contra palavrões mas também não vamos exagerar, ok?
Obrigada!