Resenha: Coração Aprisionado - Miranda Lee.
Jack Pollack é um viúvo que está pouco interessado em romances e mais em expandir seus negócios. Ele compra empresas a beira da falência, leva-as para o topo novamente, e depois revende, ganhando muito dinheiro com isso.
Mas, após ter um sonho com sua falecida esposa, Karen, ele resolve adquirir uma empresa de cosméticos, com pouco potencial – apenas por que teve um pressentimento, através do sonho de que deveria fazê-lo.
Leah Johanssen é a recepcionista da Beville Holdings, empresa que Jack comprou. Estava no emprego na por que precisasse do dinheiro (ela é riiicaa!) mas por que queria ser útil de alguma maneira. A atração entre Jack e Leah é instantânea e, em um primeiro momento, isso faz com que eles se antagonizem. Mas eles acabam cedendo ao desejo e, o que começa como um caso apenas, pode se transformar em um grande amor.
Miranda Lee é uma autora que eu gosto bastante, sempre que vejo algum livro dela “perdido” no sebo costumo pegar – depois de me certificar que ainda não o li, é claro. A autora tem uma escrita razoável e cria alguns personagens e relacionamentos interessantes mas, o que me fez mesmo gostar dela é uma série chamada “Jogadores de Poker” (ou só “Poker” não me lembro). É uma série bem simples mas que tem como mote principal um dos meus casais preferidos – Rico e Renée. Conto mais qualquer dia desses.
Porém, alguém muito sabio já disse uma vez que todo escritor, por mais que escreva, escreve somente um livro, uma história que vai repetindo em todos os outros. E é exatamente esse o caso com Miranda Lee.
No caso, o cerne da história é sempre o mesmo e Miranda Lee varia entre dois tipos de mocinhos e dois tipos de mocinhas...
- Tipo 1. - Os mocinhos são badboys com algum trauma no passado e dificuldade em se apaixonar pela mocinha que (nesses casos) é sempre loira, jovem e ingênua.
- Tipo 2. – Ao contrário do primeiro tipo, esses nasceram em berço de ouro e se apaixonam pela mocinha logo de cara. Esta, embora sinta o mesmo, faz o tipo frio – o que obriga o mocinho a fingir ser um badboy.
Blah, por que estou dizendo isso? Bom, como eu disse há algumas linhas, eu gosto muito dessa autora. Mas só quando os personagens são do segundo tipo (não sei explicar, questão de gosto mesmo). Quando vejo que a história é “tipo 1” já perco interesse, acho as mocinhas muito toscas.
E eu contextualizei tudo isso ai em cima só para dizer por que não gostei muito de “Coração Aprisionado”. É uma história “tipo 1” e percebi isso assim que vi que os cabelos da mocinha eram loiros (não perguntem por que, mas essa autora só faz mocinhas idiotas com cabelo loiro). Logo, não teve como me ligar muito ao drama dos personagens, não teve como gostar muito da história – quase não terminei – e não tem como eu dar uma nota além de 6 – sinal de que não gostei mesmo. Normalmente até os livros “tipo 1” da Miranda Lee são razoáveis mas nesse não rolou.
E vocês, já leram algum livro da Miranda Lee? Se não, que outros romances de banca já leram? Sugestões são sempre bem-vindas!
3 comentários
Write comentáriosMiss,
ReplyNão sou familiarizada com romances de banca, então o meu conhecimento a respeito deles é beeeeeeeem escasso. Confesso não ter ficado particularmente interessada em "Coração Aprisionado", mas compreendo que quando gostamos do autor, esperamos que todos os seus livros sejam ótimos e tudo o mais.
Essa frase que você colocou, sobre todo autor escrever o mesmo livro, uau, senti exatamente isso com a minha leitura do momento. Clareou minha mente, sabe?
Beijinhos,
Ana - Na Parede do Quarto
Olá, meu blog esta de cara nova e percebi que o link-me que estão usando do meu blog é o antigo! E gostaria de pedir para que trocassem. Beijos http://pocketlibro.blogspot.com
ReplyOlá, seja bem-vindo!
Pode falar o que quiser do filme, livro ou texto - só peço que tome cuidado para não ofender os outros leitores do blog. Nada contra palavrões mas também não vamos exagerar, ok?
Obrigada!