Filme Rogue One - Resenha (#StarWars 3.5)
Jyn Erso cresceu como uma fugitiva após presenciar a morte dos pais. Prisioneira do Império, ela vê sua vida mudar quando é resgatada pelos rebeldes da Aliança e recebe a notÃcia de que, não só seu pai ainda vive, como também é responsável por construir uma das maiores armas que o império já criou, a estrela da morte. Jyn sai então a procura do pai, para que ele possa lhe dizer como destruir a Estrela da Morte, uma arma poderosa capaz de destruir planetas inteiros.
O mais recente filme da franquia Star Wars, ao contrário do que alguns podem pensar, não é o episódio VIII. Esse spin off da saga, se fosse ser numerado, teria de receber o número 3.5 porque se passa exatamente entre os episódios 3 e 4 da franquia. Embora quem não acompanhe possa compreender a história como um todo, algumas referências só farão sentido aos que conhecem a saga.
O filme é um pouco longo, pouco mais de 2h10, e talvez seja um pouco cansativo em alguns momentos, principalmente para quem "pega o bonde andando". Eu gosto muito da Saga mas não sou muito apreciadora das batalhas aéreas ou terrestres e por isso essas cenas foram toleráveis mas não incrÃveis.
Apostando em personagens desconhecidos como protagonista e contando com algumas participações dos personagens mais clássicos da trama, Rogue One consegue criar uma história nova e interessante, mas com elementos suficientes dos outros filmes para sabermos em que universo a trama está situada e exatamente em que perÃodo desta.
Estava achando o filme bem mediano mas as cenas finais melhoram e muito a minha opinião. Você pode colocar um milhão de carinhas de uniforme do Império mas só existe um Darth Vader - e as cenas desse personagem (principalmente a última) são para mim o ponto alto do filme.
I'm one with the Force and the Force is with me |
Uma coisa que eu meio achei esquisita foi o fato de Jyn não se encontrar pessoalmente com Vader em nenhum momento. Eu meio que fiquei esperando esse confronto acontecer e acabei me decepcionando quando vi que não. Dos novos personagens Jyn é a mais interessante, queria um encontro dela com o lorde Sith.
Já tinha lido em resenhas sobre essa pegada mais adulta de Star Wars e confirmei essa expectativa no filme. Ao contrário da franquia principal, cheia de piadinhas e momentos divertidos, aqui o clima é mais sério. Os personagens estão no inÃcio de sua luta contra o Império, temendo por suas vidas devido essa nova arma - a Disney acertou em não querer fazer piadinhas nesse.
Claro, sendo Disney tem que ter um alÃvio cômico. Como já é tradicional nos filmes da saga esse também é proporcionado pelo robô, dessa vez um Droid do império reprogramado e, por isso, sem freios para dizer o que pensa. Não o acho tão carismático quanto R2D2 e C3PO, por exemplo, mas combinou com a história.
O final é o que mais me surpreendeu. Ou, o que teria me surpreendido, se eu não tivesse pegado tanto Spoiler. Além de uma série de cenas de causar arrepios em qualquer fã, temos alguns desfechos para os personagens que são, embora esperados, um pouco chocantes.
Jyn Erso |
Mesmo assim, o final é o que tira Rogue One da mediocridade e a razão pela qual já estou querendo assistir esse filme de novo. Rogue One pode não ser o meu filme Star Wars favorito mas tem elementos suficientes para agradar a todos os fãs da saga.
Nota 8,5 - o filme é bom mas aquela cena do Darth Vader é melhor ainda.
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